Depois de um intervalo de um ano sem a ocorrência da OBL, ela retornou em 2015, retomando as diferentes formas que ela vinha assumindo. Começamos com a Kytã, atando novos nós e fortalecendo ligações frouxas, o que nos levou até os Estados Unidos. Em seguida, fomos Noke Vana, reunindo todas as nosssas línguas, e as levamos até a Eslovênia. Com a Paraplü, nosso guarda-chuva acolheu a todos, preparados para a chuvosa Inglaterra. Finalmente, a Vina engrossou nosso caldo e fomos parar do outro lado do mundo, na China.
Depois de viagens externas e caminhos internos, chegamos a Òkun, como o oceano é chamado pelo grupo linguístico iorubá. Passeamos por diversas línguas, países e culturas e agora subiremos em nossa imensa canoa/jangada/navio e iremos ao oceano, junto com os orixás e toda a contribuição linguística negra para a cultura brasileira.
Os oceanos separam e unem as pessoas, como as línguas, como se os deuses quisessem que a terra toda fosse uma e a unissem por eles. Convidamos, então, todos os alunos a embarcarem conosco nesse caldeirão cultural, que passeia pela mama África, atravessa o Cabo da Boa Esperança e segue nessa exploração navegando rumo às Índias.
A Primeira Fase aconteceu no dia 17 de Outubro de 2015, em todas as escolas participantes. Dessa edição participaram 408 estudantes, provenientes de 27 escolas, de 38 cidades diferentes, de 17 dos 27 estados da federação. Os problemas da primeira fase abordaram a escrita amárica, a sintaxe do iorubá, comparações entre as línguas tapirapé e parintintin, o sistema de numeração maia, a formação de palavras na língua brasileira de sinais (LIBRAS) e a formação de sentenças em turco.
A Segunda Fase ocorreu nos dias 14 e 15 de Maio de 2016, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em São Paulo, SP – contendo palestras, atividades e as provas da segunda fase. Os 33 estudantes convidados foram selecionados a partir da primeira fase, com notas acima de 315 dos 600 pontos possíveis. A prova da segunda fase incluiu questões sobre a semântica do finlandês, numerais iorubá, comparação entre o eslavo eclesiástico antigo e as línguas eslavas modernas, e o sistema de escrita brahmi. A prova de equipes, por sua vez, envolvia fornecer a localização de 80 cidades e marcos geográficos. Como resultado, tivemos 6 medalhistas de ouro, 10 de prata e 16 de bronze. Além disso, quatro dos medalhistas de ouro compuseram a equipe brasileira que representou o Brasil na IOL 2013.
A décima quarta edição da IOLaconteceu entre 22 e 27 de Julho de 2016 no Infosys Campus da cidade de Mysore, no estado de Karnataka, Índia. O Brasil participou com os seguintes integrantes:
Em 2016, as questões individuais versavam sobre localização geográfica na língua aralle-tabulahan, hieroglifos luvitas, sintaxe da língua núbia kenzi, semântica iatmül e morfologia jacaru. A prova em equipes, por sua vez, esperava que os alunos fizessem a correspondência entre a pronúncia e a escrita de 114 palavras na língua taa.
A equipe foi acompanhada pela líder Luana Vieira (Colégio Etapa).